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A MALDIÇÃO DOS IMPOSTOS SEM FIM:
O IMPOSTÔMETRO


E adivinha para onde vai isso?
Para o esgoto e bolso dos canalhas dos políticos!

sábado, 2 de janeiro de 2010

Os Militares: Em 1964 a verdade foi a seguinte....

Exatamente no dia 13 de março do 1964, João Belchior Marques Goulart (São Borja, 1 de março de 1919 — Mercedes, 6 de dezembro de 1976), o Jango realizou um discurso na Central do Brasil para 150 mil pessoas. Ele anunciou reformas, como a nacionalização de refinarias de petróleo e a desapropriação de terras para a implemementação da reforma agrária no Brasil. As principais reformas propostas por Jango foram:

Reforma educacional (visava combater o analfabetismo com a multiplicação nacional das pioneiras experiências do Método Paulo Freire)

Reforma universitária (também foi imposto que 15% da renda produzida no Brasil seria direcionada à educação)

Reforma tributária (controle da remessa de lucros das empresas multinacionais para o exterior-o lucro deveria ser reinvestido no Brasil), no imposto de renda (imposto de renda seria proporcional ao lucro pessoal)

Reforma eleitoral (extensão do direito de voto aos analfabetos e aos militares de baixa patente)

Reforma agrária (terras com mais de 600 hectares seriam desapropriadas e redistribuídas à população pelo governo - Neste momento, a população agrária era maior do que a urbana)

Reforma urbana (foi estipulado que as pessoas que tivessem mais de uma casa poderiam ficar com apenas uma; as demais seriam doadas ao Estado ou vendidas a preço baixo)


Discurso de Jango na Central do Brasil em 1964



O Golpe de 64
Em 31 de março de 1964 o general Olímpio Mourão Filho movimentou as suas tropas de Juiz de Fora (MG) em direção ao Rio de Janeiro....essa atitude culminou na tomada de poder....eles, os militares revogaram a lei de remessas de lucro criada no governo Jango. as empresas multinacionais e principalmente dos Estados Unidos que estavam no Brasil desfrutavam de muitas regalias e nada era reinvestido no país......


O Golpe de 1964 foi assim..


Os congressistas não aprovaram a medida, o que impediu que o Plano Trienal obtivesse sucesso. Desgastado com a crise econômica e com a oposição de militares, o presidente procurou fortalecer-se, participando de manifestações e comícios que defendiam suas propostas. O comício mais importante ocorreu no dia 13 de março de 1964, em frente ao Edifício Central do Brasil, sede da Estrada de Ferro Central do Brasil. O Comício da Central, como ficou conhecido, reuniu cerca de 150 mil pessoas, incluindo sindicatos, associações de servidores públicos e estudantes. Os discursos pregavam o fim da política conciliadora do presidente com apoio de setores conservadores que, naquele momento, bloqueavam as reformas no Congresso.

O presidente, em seu discurso, anunciou uma série de medidas, que estavam no embrião das reformas de base. Defendeu a reforma da Constituição para ampliar o direito de voto a analfabetos e militares de baixa patente e criticou seus opositores que, segundo ele, sob a máscara de democratas, estariam a serviço de grandes companhias internacionais e contra o povo e as reformas de base.

Goulart anunciou que tinha assinado um decreto encampando as refinarias de petróleo privadas e outro desapropriando terras às margens de ferrovias e rodovias federais. A oposição acusava o presidente de desrespeito á ordem constitucional, pois o Congresso não havia aprovado a proposta do governo de alteração na forma de pagamento das indenizações aos proprietários. Carlos Lacerda, então governador da Guanabara, disse que o presidente era um "subversivo".

Em 19 de março, em São Paulo, foi organizada a Marcha da Família com Deus pela Liberdade, cujo objetivo era mobilizar a opinião pública contra o governo de Jango e a política que, segundo eles, culminaria com a implantação de um regime totalitário comunista no Brasil.

Após a revolta dos marinheiros e do discurso no Automóvel Clube do Brasil - que representou uma quebra da hierarquia militar -, em 31 de março de 1964 o general Olímpio Mourão Filho iniciou a movimentação de tropas de Juiz de Fora (MG) em direção ao Rio de Janeiro. Este foi o início da "Revolução Redentora", maneira como ficou conhecido o golpe de estado que derrubou o governo de João Goulart entre os militares.

No dia 1º de abril de 1964, Jango retornou a Brasília e, de lá, para o Rio Grande do Sul. Brizola sugeriu um novo movimento de resistência, mas Goulart não acatou para evitar "derramamento de sangue" (uma guerra civil). Jango exilou-se no Uruguai e mais tarde na Argentina, onde veio a falecer em 1976. No dia 2 de abril, o Congresso Nacional declarou a vacância de João Goulart no cargo de presidente, entregando o cargo de chefe da nação novamente ao presidente da Câmara dos Deputados Ranieri Mazzilli.

No dia 10 de abril, João Goulart teve seus direitos políticos cassados por 10 anos, após a publicação do Ato Institucional Número Um (AI-1).
O Resto, todos voces já sabem......


(Rogério Almeida)

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