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A MALDIÇÃO DOS IMPOSTOS SEM FIM:
O IMPOSTÔMETRO


E adivinha para onde vai isso?
Para o esgoto e bolso dos canalhas dos políticos!

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Morar nesse país é como ter a mãe na Zona! E é óbvio que cada povo tem o GOVERNO que MERECE. Não há discussão sobre isso!!

Morar nesse país é como ter a mãe na Zona

Morar nesse país
É como ter a mãe na zona
Você sabe que ela não presta
E ainda assim adora essa gatona
Não que eu tenha nada contra
Profissionais da cama
Mas são os filhos dessa dama
Que você sabe como é que chama


Filha da puta
É tudo filho da puta




É uma coisa muito feia
E é o que mais tem por aqui
E sendo nós da Pátria filhos
Não tem nem como fugir
E eu não vi nenhum tostão
Da grana toda que ela arrecadou
Na certa foi parar na mão
De algum maldito gigolô

Filha da puta
É tudo filho da puta





















'Cês me desculpem o palavrão
Eu bem que tentei evitar
Mas não achei outra definição
Que pudesse explicar
Com tanta clareza
Aquilo tudo que agente sente
A terra é uma beleza
O que estraga é essa gente


(“Filha da Puta”, por Roger Moreira)

Eu não vou perder o meu tempo com comentário algum sobre os MALDITOS resultados das eleições (O ELEITOR ANALFABETO POLÍTICO LITERALMENTE CAGOU COM O DEDO!) em todas as 27 Unidades da Federação. Não estou nem aí para essa merda toda. QUE TODOS SE FERREM COM AS CONSEQUÊNCIAS DE SEUS ATOS!! Só há um detalhe: EU DUVIDO, MAS DUVIDO MESMO QUE ALGUÉM “no auge de suas faculdades mentais PLENAS E SAUDÁVEIS” (se é que há alguém nessa situação nesse país), vai reclamar alguma coisa e dirigir o comentário a mim. Não, ninguém SERÁ LOUCO A PONTO DE FAZER ISSO, PODEM ACREDITAR!





Cada Povo tem o Governo que merece SIM!

Costuma-se dizer essa frase quando se quer falar mal do governo, atribuindo os problemas ao povo que o escolheu. Seu autor, o francês Joseph-Marie de Maistre (1753-1821), escritor, filósofo, diplomata e advogado, inimigo das repúblicas e defensor das monarquias e do papa, foi um dos proponentes mais influentes do conservadorismo contra-revolucionário no período imediatamente seguinte à Revolução Francesa de 1789. No fundo, a expressão não critica os maus governos, mas sim aos responsáveis pela eleição de seus representantes. Por isso, cabe com perfeição aos regimes escolhidos por voto popular.

Para explicá-la, nada melhor que os versos de Affonso Romano de Sant'Anna (1937), mineiro de Belo Horizonte, sobre o qual já se disse que “Considera o livro ainda muito elitista, sofisticado, de acesso impossível às camadas mais pobres de nossa sociedade. Saber que seus poemas, como "A Implosão da Mentira", "Que país é este?" (traduzido para o espanhol, inglês, francês e alemão) e "Sobre a atual vergonha de ser brasileiro", estavam sendo lidos nas casas, nas praias, nos clubes, transformados em poster e colocados nas paredes de escritórios e sindicatos, em muito o gratifica e o ensina que os poetas têm que re-achar o seu lugar existencial e estético dentro da sociedade”.

Ao publicar o seu “Sobre a atual vergonha de ser brasileiro”, o autor esclareceu que “Diante da pesquisa que aponta F.H. (presidente da República Fernando Henrique) como o brasileiro que mais envergonha o país, o cronista se vê forçado a publicar um texto de 17 anos atrás, atualíssimo” E ele é publicado aqui, à guisa de explicação para a frase-feita, porque continua sendo mais atual que nunca, talvez até bem mais do que no passado, numa confirmação desalentadora de que cada povo tem, realmente, o governo que merece.

Sobre a atual vergonha de ser brasileiro

Que vergonha, meu Deus! Ser brasileiro e estar crucificado num cruzeiro erguido num monte de corrupção. Antes nos matavam de porrada e choque nas celas da subversão. Agora nos matam de vergonha e fome, exibindo estatísticas na mão.

Estão zombando de mim. Não acredito. Debocham a viva voz e por escrito. É abrir jornal, lá vem desgosto. Cada notícia é um vídeo-tapa no rosto. Cada vez é mais difícil ser brasileiro. Cada vez é mais difícil ser cavalo desse Exu perverso, nesse desgoverno terreiro.

Nunca vi tamanho abuso. Estou confuso, obtuso, com a razão em parafuso: a honestidade saiu de moda, a honra caiu de uso. De hora em hora a coisa piora: arruinado o passado, comprometido o presente, vai-se o futuro à penhora.

Valei-me Santo Cabral! Nessa calmaria em forma de recessão e na tempesta-
de da fome, ensinai-me a navegação. Este é o país do diz e do desdiz, onde o dito é desmentido no mesmo instante em que é dito. Não há lingüista e erudito que apure o sentido inscrito nesse discurso invertido. Aqui o discurso se trunca: o sim é não. O não, talvez. O talvez, nunca.

Eis o sinal dos tempos: este o país produtor, que tanto mais produz, tanto mais é devedor. Um país exportador que quando mais exporta, mais importante se torna como país mau pagador. E, no entanto, há quem julgue que somos um bloco alegre do ‘‘Comigo Ninguém Pode’’, quando somos um país de cornos mansos cuja história vai dar bode.

Dar bode, já que nunca deu bolo, tão prometido pros pobres em meio a festas e alarde, onde quem partiu, repartiu, ficou com a maior parte, deixando pobre o Brasil. Eis uma situação totalmente pervertida - uma nação que é rica consegue ficar falida, o ouro brota em nosso peito, mas mendigamos com a mão, uma nação encarcerada que doa a chave ao carcereiro, para ficar na prisão.

Cada povo tem o governo que merece? Ou cada povo tem os ladrões a que enriquece? Cada povo tem os ricos que o enobrecem? Ou cada povo tem os pulhas que o empobrecem? O fato é que cada vez mais, mais se entristece esse povo num rosário de contas e promessas, num sobe e desce de prantos e preces.

C’est n’est pas um pays sérieux! (este não é um país sério), já dizia o general. O que somos afinal? Um país-pererê? Folclórico? Tropical? Misturando morte e carnaval? Um povo de degradados? Filhos de degredados largados no litoral? Um povo-macunaíma, sem caráter-nacional?

Por que só nos contos de fada os pobres fracos vencem os ricos nobres? Por que os ricos dos países pobres são pobres perto dos ricos dos países ricos? Por que os pobres ricos dos países pobres não se aliam aos pobres dos países pobres para enfrentar os ricos dos países ricos, cada vez mais ricos, mesmo quando investem nos países pobres?

Espelho, espelho meu! Há um país mais perdido que o meu? Espelho, espelho meu! Há um governo mais omisso que o meu? Espelho, espelho meu! Há um povo mais passivo que o meu? E o espelho respondeu algo que se perdeu entre o inferno que padeço e o desencanto do céu.
(Autor: F. K Dannemann)

Rogério Almeida

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