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quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

A Vaca Fardada


"...O General Mourão morreu em 1972. Não conheceu Lula, mas conhecia Sarney, àquele tempo um serviçal do regime de exceção, no qual enriqueceu e ganhou poder chegando a presidir o partido político que dava sustentação à ditadura militar. Não conheceu Collor e nem Renan, mas certamente sabia as práticas do coronelismo político nordestino e os interesses de suas lideranças. Se o texto for mesmo do general, ele deve estar tentando se comunicar (talvez através do jornalista Elio Gaspari) somente para dizer: eu não falei? Quem sabe, aproveitará a oportunidade para acrescentar nomes à “horda de aduladores”? Não se esquecerá de Jader Barbalho, Newton Cardoso, Edson Lobão, Paulo Duque, Sandro Mabel, Delfim Neto, entre outros, além de uma enorme lista de banqueiros e empreiteiros...."

O General Olímpio Mourão Filho comandava o exército em Minas Gerais no dia 31 março de 1964. Foi o primeiro militar a deixar o quartel para derrubar o governo constitucional de João Goulart. Integralista, acreditava que os comunistas comiam criancinhas assadas no espeto e eram uma ameaça a Deus, à Pátria e à Família – assim, com maiúsculas. Ele se definia como uma “vaca fardada”. Devia ter razão.

Lembro o general porque recebi de um amigo, pela internet, um texto interessante e, quem sabe, meio profético, atribuído a ele. Não consegui apurar a autenticidade da autoria. Transcrevo-o: “Ponha-se na presidência qualquer medíocre, louco ou semi-analfabeto, e vinte e quatro horas depois a horda de aduladores estará à sua volta, brandindo o elogio como arma, convencendo-o de que é um gênio político e um grande homem, e de que tudo que faz está certo. Em pouco tempo transforma-se um ignorante em um sábio, um louco em um gênio equilibrado, um primário em um estadista. E um homem nessa posição, empunhando as rédeas de um poder praticamente sem limites, embriagado pela bajulação, transforma-se num monstro perigoso”.

O General Mourão morreu em 1972. Não conheceu Lula, mas conhecia Sarney, àquele tempo um serviçal do regime de exceção, no qual enriqueceu e ganhou poder chegando a presidir o partido político que dava sustentação à ditadura militar. Não conheceu Collor e nem Renan, mas certamente sabia as práticas do coronelismo político nordestino e os interesses de suas lideranças. Se o texto for mesmo do general, ele deve estar tentando se comunicar (talvez através do jornalista Elio Gaspari) somente para dizer: eu não falei? Quem sabe, aproveitará a oportunidade para acrescentar nomes à “horda de aduladores”? Não se esquecerá de Jader Barbalho, Newton Cardoso, Edson Lobão, Paulo Duque, Sandro Mabel, Delfim Neto, entre outros, além de uma enorme lista de banqueiros e empreiteiros.

A triste realidade é que vamos sendo afogados no lamaçal da corrupção sem esperanças de salvação. O episódio do Senado nos enoja e faz crescer a descrença na representação popular, fundamento da democracia. Para eleger Dilma e manter o poder, vale tudo. A pressão de Lula sobre os senadores, até os do PT, o privilégio de estar acima das leis que quer para Sarney, os conselhos ao Ministério Público para “maneirar” nas suas denúncias, a transformação do movimento sindical em correia de transmissão de suas vontades fazendo renascer o peleguismo que engloba até o movimento estudantil, são fatos que a imprensa noticia todos os dias. Acrescente-se o aparelhamento da Petrobras e os bilhões da empresa gastos em publicidade, as licitações duvidosas, o aliciamento eleitoreiro de organizações não governamentais pouco honestas, tudo isto somado vai transformando Presidente da República no “monstro perigoso” que o general previa. Ninguém consegue explicar a popularidade de Lula. Será que este fenômeno só vai acabar no dia em que uma criança nos mostrar que o rei está nu?



(Antônio de Faria Lopes)

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