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A MALDIÇÃO DOS IMPOSTOS SEM FIM:
O IMPOSTÔMETRO


E adivinha para onde vai isso?
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quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

A Educadora e o Estudante Pichador














    Ficamos surpreendidos pelo escárnio de uma considerável parte da sociedade, em relação ao fato de uma educadora de uma escola pública da cidade de Viamão, no estado do Rio Grande do Sul que, ao se deparar com as paredes recém pintadas da escola onde leciona, pichadas por um dos alunos, exigiu deste que imediatamente corrigisse o erro. Não distorçamos os fatos, a educadora cumpriu de forma exemplar o seu papel: detectou o erro, corrigiu o erro e principalmente, puniu de forma exemplarmente pedagógica e inequívoca o desvio de conduta do educando que obviamente, estava previsto como típico no “código de conduta comportamental” e disciplinar de qualquer escola, independente da natureza. Ela, a professora, agiu de acordo com as expectativas dos mais sensatos, competentes e honestos educadores (e cidadãos). Pois, a punição acompanhada de mecanismos digamos, “ressarcitivos” é a verdadeira “panaceia” para que as distorções comportamentais não se proliferem desde a adolescência e em qualquer outra idade. Se há falhas no processo educacional, elas devem ser identificadas/detectadas imediatamente. O passo seguinte é corrigi-las em tempo, sem nenhum prejuízo futuro. Jean Piaget (1896-1980), Lev S. Vygotsky (1896-1934), Burrhus F. Skinner (1904-1990), Ivan Petrovic Pavlov (1849-1936), Paulo Freire, José Carlos Libâneo, Demerval Saviani, Reuven Feuerstein e outros especialistas do assunto de mesma envergadura intelectual, certamente diriam que, qualquer forma de concepção de educação que exclua a atuação imediata/interativa e corretiva do educador, terminantemente, não é reconhecida em termos práticos como método de educação eficaz. Bertold Brecht (1898-1956), se vivo, seria muito mais incisivo, mas não menos cometido em suas palavras: “-...não sabe o imbecil, que da sua ignorância em relação à convivência social e ao zelo, conservação e manutenção dos bens públicos e/ou privados, os impostos são reajustados, a qualidade da educação fica comprometida, os mestres/educadores com comprovada vocação e competência perdem a motivação e se afastam da escola/docência, e principalmente, o político canalha, pilantra, desonesto, criminoso e oportunista se aproveita do ensejo/oportunidade, utilizando como argumento a degradação, o “sucateamento” das escolas públicas para pedir mais verbas... para nada! Para continuar a nos fazer de imbecis, para continuar a ofender o nosso senso crítico, para fazer pouco de nossa inteligência, para utilizar os recursos públicos com desvio de propósito e satisfazer interesses pessoais...” Estudante: Jamais dê essa oportunidade, principalmente a estes últimos, ou você e todos nós continuaremos a pagar um preço alto demais por nada! Parabéns educadora! Pois, a criatividade e liberdade de expressão intelectual na forma verbal, corporal, escrita ou de qualquer outra forma de manifestação é uma coisa. Ferir, causar prejuízos, denegrir, ofender, faltar com respeito, danificar, destruir o que pertence a todos, é outra coisa. Ninguém tolera/gosta de pichadores. Acredito que nem eles mesmos se atribuem alguma forma de respeito entre si. Sendo assim, que consigam outra forma de se desafiarem. Nós, cidadãos honestos, não entendemos, não queremos entender e não nos preocupamos com quem “acha” que entende estas inscrições (com uma caligrafia e um alfabeto esdrúxulo que às vezes se aproxima do ridículo e incompreensível) utilizados por estes agressores e danificadores dos bens públicos. Imperativa e inequivocamente, há que se considerar que fazemos parte e uma sociedade. E temos que nos deixar modular, sob todas as penas da lei, pelas regras de convivência social que majoram os limites desta. A escola, principalmente na de nível fundamental, é o local adequado para ensinar e cultivar estes valores.
Não podemos desistir!
Educadora de Viamão, depois do ocorrido, realmente não temos certeza se os alunos de sua escola ajudarão a cuidar dela.
Um deles já provou que não.
Mas nós vamos!

Parabéns educadora do Rio Grande do Sul!

(Rogério Almeida - jornal Correio Popular, 3 de outubro de 2009)

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